Kapersky publicou um de seus relatórios anuais em segurança de software em sistemas operacionais móveis. Em relação a Android atingiu 10 milhões de aplicativos maliciosos perseguindo o sistema operacional desde que eles começaram a contá-los. O número é realmente preocupante mesmo que o relativizemos com a participação de mercado que esse sistema operacional possui tanto em celulares quanto em tablets.
80% dos smartphones vendidos no mundo em 2013 são Android. Quando se trata de tablets, temos uma participação de mercado próxima a 70%. Esses dois dados explicam, até certo ponto, por que 98% dos vírus criados para dispositivos móveis são destinados ao sistema operacional do Google.
Kapersky revisou a evolução do malware nos últimos anos. 2011 foi o ano em que o malware móvel começou a ganhar força, 2012 foi o ano que o malware se diversificou, especialmente no Android, e 2013 foi o ano em que o malware amadureceu.
O objetivo mais comum é roubar informações valiosas do usuário, como dados bancários, contatos e perfis em serviços de Internet. O sucesso do ano pode ter sido um Trojan que envia SMS com links para continuar infectando e que começou na Rússia.
Como sempre se argumenta, também tem a ver com abertura, ou seja, com a opção de instalação de aplicativos de terceiros. Nas Google Play Stores, havia 1.103.104 aplicativos em 30 de janeiro de 2014. Muitos dos pacotes de malware vêm por métodos paralelos, como lojas não oficiais que crescem em número ou navegação na web imprudente.
Como sempre nos dão algumas recomendações para não cairmos nestas armadilhas.
- Não ative o modo de desenvolvedor em nosso dispositivo
- Não ative a opção "Instalar aplicativos de fontes desconhecidas"
- Instale apenas aplicativos de canais oficiais
- Ao instalar novos aplicativos, verifique quais permissões damos a eles
- Use antivírus
Este último caiu com seu peso.
fonte: Kapersky