Pára Google (assim como para os fãs do Android), este ano de 2016 não será como os anteriores e promete ficar marcado na memória coletiva. Não é só que os de Mountain View vão acabar com o nome Nexus e preparar um terminal com uma personalização muito maior e funções específicas, tudo indica que também será revelado Andrômeda, um salto com o qual a empresa espera unificar experiência móvel e desktop, consolidando uma linha já visível nos últimos anos.
Algumas semanas atrás, tivemos as primeiras notícias sobre Andrômeda. Falou-se de um sistema sob o qual eles estão unidos Chrome OS y Android para entregar uma experiência integrada, no estilo Windows 10. Vários indícios encontrados nas últimas horas foram quase confirmados por um tweet do vice-presidente do Android, Hiroshi Lockheimer, que previa que a data de 4 de outubro será lembrada em 8 anos, como agora nos lembramos daquele momento em que foi introduzida o sistema operacional mais popular do planeta.
https://twitter.com/lockheimer/status/779757830203068416
O que sabemos por agora sobre Andrômeda
Os dados tratados a esse respeito são, no momento, bastante limitados e, na maioria dos casos, devem ser considerados com cautela. Como dizemos, só se sabe com certeza que este sistema apagará parte da distinção atual entre móvel (tablet / smartphone) e secretária. O fato de os Chromebooks começarem a executar aplicativos Android ao mesmo tempo que o sistema projetado para computadores leves começa a oferecer suporte a uma função janelas múltiplas são apenas vislumbres do que ainda está por ser visto.
Claro, ao que parece, Andromeda não estará pronta para alcançar o público em geral até o ano 2017, apesar de sua apresentação poder acontecer em apenas uma semana. Ainda assim, esperamos ver algum avanço significativo durante o evento do Google, no qual conheceremos os próximos Pixels, e quem sabe se algum beta público como aconteceu com o Nougat.
Andromeda é testado no Nexus 9
Quanto ao resto, podemos dizer que o Google está usando seu tablet lançado há alguns anos para testar o funcionamento do Andromeda. Por outro lado, isso não significa automaticamente que o Nexus 9 vai se atualizar e / ou ser times que o novo sistema atinge, mas é previsível que a empresa de buscas acabe deixando de lado este dispositivo, que nunca conseguiu cumprir as expectativas, assim que o ciclo de suporte auto-imposto.
O Nexus 9 não terá os altos recursos gráficos do Android 7.0 Nougat
De qualquer forma, o poder gráfico que traz para o Nexus 9 processador Tegra K1 torna-o um suporte ideal aos olhos do Google para testar o desempenho do Andromeda. Só temos que esperar até o dia 4 de outubro para ver o que resta de tudo.