Apesar das limitações que seu sistema de distribuição ainda possui (e que vai durar alguns anos ainda, pelo menos no que diz respeito à Europa, de acordo com as últimas notícias), Xiaomi tem experimentado um crescimento espectacular num espaço de tempo bastante curto, aliás, sem dúvida, graças ao enorme apelo da relação qualidade / preço dos seus aparelhos, como acontece com o resto do fabricantes de baixo custo. Mas quais o segredo desses preços baixos? Hugo Barra revelou em entrevista recente.
Um pequeno catálogo e longos ciclos para seus dispositivos
A essência dessa estratégia de sucesso poderia se resumir, segundo Hugo Barra, nesses dois pilares: um pequeno catálogo e ciclos longos para seus dispositivos. Dessa forma, a empresa pode focar em alguns smartphones por até dois anos. É engraçado porque na verdade isso é exatamente o oposto do que muitos dos grandes fabricantes fazem, cujo carro-chefe é renovado anualmente (semestralmente no caso de Sony) e cujos catálogos às vezes são tão extensos (Samsung é, claro, o melhor exemplo) que às vezes é impossível ter uma ideia clara de todos os modelos que oferece.
A importância das vendas online
La venda on-line, um dos sinais básicos de identidade de Xiaomi, é outra das peças fundamentais do quebra-cabeça e, embora a empresa já tenha tentado a venda por meio de operadoras, ainda é de longe o principal canal de comercialização de seus smartphones. Vimos que outras empresas de baixo custo o concedem, como OnePlus, embora no caso deles a ênfase esteja neste aspecto da distribuição é ainda maior (tanto que eles já reconheceram que eles não podem nem mesmo vender sem restrições).
O que você acha disso? Você acha que vale a pena reduzir o número de smartphones que são colocados à venda e estender sua vida se isso pode levar a preços mais baixos, ou prefere a estratégia mais convencional dos grandes fabricantes?
fonte: Techcrunch.com